Meu povo!
Feliz de novo
Como há tempos atrás
Também o foi
Meu povo!
Tomou as ruas
E cantou
E festejou novamente
Ruas pintadas
Caras pintadas
De verde e amarelo
Divinamente belo!
Como antes já se viu.
Oh, meu Brasil!
E veio o dia seguinte
A festa prosseguiu
Brasillllllllll
Brasilllllllll
Brasillllllll!
Como tudo
Tem que se acabar
Hora, de deixar as ruas.
Hora, de voltar ao lar.
Ao desemprego...
Ao subemprego.
Os heróis também voltaram
Felizes e sorridentes
Ao luxo aos seus egos inflados
As suas mansões
E seus carros, não importados.
Pois nenhum deles
Ao que eu me lembre
Vive em solo brasileiro
Que apregoam ser o mais belo
Sequer se lembram
Do verde e amarelo
Mas certamente
Alguns voltarão
Para encerrar suas carreiras
E desfrutar o que ganharam lá fora
E muito bom, voltar ao lar.
Mas tudo tem a sua hora
Não os culpo, por debandarem.
Profissão é profissão
Vai o médico, vai o engenheiro.
Ficam, o operário e o ladrão.
O operário para trabalhar
O ladrão para o roubar.
A festa acabou.
Agosto chegou.
Hora de trabalhar
Daqui a quatro, tem mais.
Mas, bem longe desse país.
Fica. Um grande abraço.
Ao povo, patriota e feliz!
Lemos
Dois de março de dois mil e catorze.
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