Siga seu sonho
Dizia
a canção
Que
na América ouvi
Por
isso!
Cadenciei
meus passos...
No
ritmo dela.
Era
eu apenas um menino
Sou
além de adulto agora
Já
ganhei muitos afagos
Dos
promissores sonhos
E
incontáveis pontapés...
Da realidade!
Da realidade!
Ouvi
diversas vezes
O
grito da razão.
Mas, sempre
sucumbindo...
Ante
aos apelos do coração
Já
vi a cobra fumar
Já
vi a vaca ir pro brejo.
Vi
também a chaminé fumegar
Mas
nunca desaprendi
A
dura arte de sonhar
Sonhar
não é pecado
Mesmo
sonhando com o pecado!
Ainda
hoje sigo a canção
Talvez
de modo exagerado
Certa
vez!
Ouvi
uma celebridade falar
Que
não há limites pra sonhar!
Essa
fala me veio
Em
meio a um sonho
Daqueles duradouros
Que
já perdurava...
Quase
que uma vida.
E
por conta desse sonho
Vi
muitas causas perdidas
E
por estarem perdidas
Tive
que abdicar
Da
segura realidade.
Vendo-me
obrigado
A
seguir a forte maré
Que
conduzia o devaneio
E
que quase que habitualmente
Dirigia a minha vida.
Vivo
perseguindo sonhos
Às
vezes viajando em suas asas
E
acordando de pesadelos medonhos
Procurando
o caminho
De
volta pra casa!
Talvez!
Até
o fatídico dia
Em
que não houver pra onde voltar.
E
isso me sugere um novo ditado
Que
de novo nada tem.
Nesse
duro mundo moderno
10/05/2015
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