Minha vida era dura
Minha
senda era escura
Eu
não sabia pra onde
Meu
caminho indicava
E indeciso seguia...
Pra
onde o nariz apontava
Minha
rua era cheia
Mas, parecia deserta
De
um bom povo amigo
Ninguém
falava entre si...
Ninguém
falava comigo!
E
eu perdido ficava
Quando
meu pai me olhava
Com
ar de reprovação
Minha
mãe dizia a ele
Não
faz isso com o menino
Ele
ainda é pequenino
Vai
um dia se encontrar
Nas
asas do seu destino
Mas, é preciso esperar.
E
enquanto eu esperava
Pela
obra do destino
Deixava
de ser menino
Crescia
rapidamente
O
mundo já me cobrava
Pelo
meu papel de gente
E
o meu nariz apontava
Um
caminho mais a frente
E
meu coração mandava
Que
eu fosse mais maduro.
Porém, estava escuro
E
eu não via saída
Nem uma entrada por onde
Entrar na sala da vida
Mostrar
pra que fui nascido
E
cobrar, enfim, da vida
Tudo
que ela me devia
Desde
o distante dia
Em
que me deixou nascer.
Seria
agora a vez do mundo
Pagar
o preço pra me ver
Como
o verdadeiro eu...
Feliz
colhendo os frutos
Que
um dia me prometeu
Zelando
pelo meu bem
E
com bastante esmero
Livrando-me
do mal amém
É
isso que espero!
Lemos
19/05/2015
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