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terça-feira, 19 de maio de 2015

Livrai-me do mal!


Minha vida era dura
Minha senda era escura
Eu não sabia pra onde
Meu caminho indicava
E indeciso seguia...
Pra onde o nariz apontava
Minha rua era cheia
Mas, parecia deserta
De um bom povo amigo
Ninguém falava entre si...
Ninguém falava comigo!



E eu perdido ficava
Quando meu pai me olhava
Com ar de reprovação
Minha mãe dizia a ele
Não faz isso com o menino
Ele ainda é pequenino
Vai um dia se encontrar
Nas asas do seu destino
Mas, é preciso esperar.



E enquanto eu esperava
Pela obra do destino
Deixava de ser menino
Crescia rapidamente
O mundo já me cobrava
Pelo meu papel de gente
E o meu nariz apontava
Um caminho mais a frente
E meu coração mandava
Que eu fosse mais maduro.



Porém, estava escuro
E eu não via saída
Nem uma entrada por onde
Entrar na sala da vida
Mostrar pra que fui nascido
E cobrar, enfim, da vida
Tudo que ela me devia
Desde o distante dia
Em que me deixou nascer.


Seria agora a vez do mundo
Pagar o preço pra me ver
Como o verdadeiro eu...
Feliz colhendo os frutos
Que um dia me prometeu
Zelando pelo meu bem
E com bastante esmero
Livrando-me do mal amém
É isso que espero!




Lemos

19/05/2015

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