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quarta-feira, 20 de maio de 2015

Eu também vim de lá!

Era a negra Isabel, sem sombra de dúvidas a mulher mais bonita da região, e isso fazia com que muitas mulheres a odiassem.
Negra Isabel era uma escrava que
Trabalhava na lavoura...
Amava e era amada... Exageradamente pelo bom negro Tião.
Mas, por ser maravilhosamente bela era por demais cobiçada pelo patrão que por tê-la comprado se dizia dono, o que para a época não era uma inverdade.
Mas Isabel não se sentia objeto
E via como seu único senhor, o forte e valoroso Tião seu verdadeiro amor.
Amor que não tinha liberdade de expressão posto que não havia esse termo dentro da escravidão
E a linda Isabel fazia o impossível para não atiçar o fogo do patrão, que inevitavelmente ardia toda vez que a via.
E não coincidentemente, a via todo dia, pois vivia a farejá-la sem qualquer dissimulação...
Afinal!
Ela era escrava, ele dono e patrão.
Era grande o descontentamento de Isabel de sua esposa e do negro Tião.
Esse último que nada podia fazer
A não ser rezar para o pior não acontecer
Todavia, o pior aconteceu
Em uma manhã ensolarada, quando o patrão levou Isabel a uma lavoura afastada e lá a estuprou com requintes de perversidade.
Foi aí que o calmo Tião jurou a si mesmo que mataria o maldito patrão.
Patrão que dali em diante, declarou a maravilhosa Isabel como sua escrava amante.
Foi então, que a esposa uniu-se a Isabel e a Tião no clube dos que odiavam o patrão.
Mas dos três, quem mais odiava era Isabel, que via seu corpo sendo devastado e sua alma ferida mortalmente.
No entanto, nada podia fazer por ser escrava.
E nada fez...
Resignada, cedia aos caprichos do maldito patrão.
A essa altura, sequer conseguia olhar para o amado Tião tal a vergonha que a consumia.
Até o dia...
Em que o miserável patrão decidiu humilhar mais ainda a tão sofrida Isabel e o inconformado Tião, que não havia abdicado da ideia de matar o desgraçado.
Em uma manhã de domingo o insano fazendeiro mandou amarrar o amado de Isabel em um tronco de carvalho e na sua frente possuiu Isabel na grama ainda molhada de orvalho
Tião chorou até desmaiar e dali em diante...
Nada mais fez do que chorar e chorar...
Não mais se alimentou direito a partir daquele dia
E todo dia se lamentava porque não morria.
O miserável patrão, não satisfeito resolveu reeditar a torpe proeza.
Via tudo aquilo, como sendo uma obra de indescritível beleza.
E de novo mandou amarrar Tião e buscar a sofrida Isabel.
Dessa vez ele foi bastante teatral
Com um puxão rasgou a blusa da negra, depois a esbofeteou dizendo todo tipo de palavrão para ela e para o derrotado Tião que chorava e vomitava sem parar.
Contudo, ainda havia mais por fazer, para completar seu sádico prazer.
Abraçou a negra com um braço e com a mão livre beliscava fortemente seus seios e também a mordia com perversidade.
Ela não emitia sequer um gemido o que o fazia aumentar a demonstração de maldade.
Foi quando, ela inesperadamente o abraçou e também o beijou, para selar o desespero de seu adorado Tião, e para surpresa do famigerado patrão.
Que teve um orgasmo fatal...
E seu pescoço atravessado, pela lâmina implacável de um punhal!





Lemos

20/05/2015

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