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sábado, 9 de maio de 2015

As cores dos sinais







Se pra você!
É prêmio, meu sofrimento.
Nada mais posso fazer
Nesse exato momento
Desisti de vez de sofrer
Seja com razão ou sem ela
Vou fazer acontecer
De a vida ser bela!



Vou galgar os degraus
Evitar algumas pontes
Palco de memoráveis emboscadas
E aprender a contornar
Montanhas ruins de escalar
Evitar caminho que não promete
História ruim que se repete
Fugir de conversa fiada
De gente não amada
Ou então mal amada
Se é que o amor...
Pode tolerar a indolência.



Só digo quê...
Não mais rirá na minha cara
E nem da minha cara
Que raramente ou, quem sabe!
Jamais voltará a ver
Pois como já disse estou disposto
A apagar nossa história
E só voltar a ver seu rosto
Em um possível erro de memória.



Coisa que, amiúde acontece.
Em toda e qualquer trajetória
Mas, como moinhos.
Não se movem com águas passadas
Nem tampouco com águas paradas
Vou me mexer um pouco
Dar uma sacudidela na vida
Fechar os olhos
E imaginar-me sorrindo.



Num amanhã exultante
E já antevendo um futuro
Onde só haverá visão ao horizonte.
Do passado...
Quero apenas minhas raízes
Para não me esquecer de onde venho
E também para me gritar
As cores dos sinais
Para que não ultrapasse meus limites
Que pare, olhe e pense!
Em frente aos vendavais
Que possam ocorrer.



Preciso de bagagem
Mesmo que seja
Para transformar em lastro
Para não naufragar ou cair!
Diante de alguma ilusão
Ou de irresistível tentação
Sendo que irresistível
É apenas um nome
Que se dá a comida gostosa
Ou um vulgar clichê...
De propaganda enganosa.



Todavia, já me enganei.
E também já fui enganado
Um pouco além do suficiente
Passou da hora...
De aprender a ser gente
Mas se você
Depende do meu choro
Para então sorrir
É melhor procurar
Outra maneira de se divertir!




Lemos
09/05/2015




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