Se
pra você!
É
prêmio, meu sofrimento.
Nada
mais posso fazer
Nesse
exato momento
Desisti
de vez de sofrer
Seja
com razão ou sem ela
Vou
fazer acontecer
De
a vida ser bela!
Vou
galgar os degraus
Evitar
algumas pontes
Palco
de memoráveis emboscadas
E
aprender a contornar
Montanhas
ruins de escalar
Evitar
caminho que não promete
História
ruim que se repete
Fugir
de conversa fiada
De
gente não amada
Ou
então mal amada
Se
é que o amor...
Pode
tolerar a indolência.
Só
digo quê...
Não
mais rirá na minha cara
E
nem da minha cara
Que
raramente ou, quem sabe!
Jamais
voltará a ver
Pois
como já disse estou disposto
A
apagar nossa história
E
só voltar a ver seu rosto
Em
um possível erro de memória.
Coisa
que, amiúde acontece.
Em
toda e qualquer trajetória
Mas,
como moinhos.
Não
se movem com águas passadas
Nem
tampouco com águas paradas
Vou
me mexer um pouco
Dar
uma sacudidela na vida
Fechar
os olhos
E
imaginar-me sorrindo.
Num
amanhã exultante
E
já antevendo um futuro
Onde
só haverá visão ao horizonte.
Do
passado...
Quero
apenas minhas raízes
Para
não me esquecer de onde venho
E
também para me gritar
As
cores dos sinais
Para
que não ultrapasse meus limites
Que
pare, olhe e pense!
Em
frente aos vendavais
Que
possam ocorrer.
Preciso
de bagagem
Mesmo
que seja
Para
transformar em lastro
Para
não naufragar ou cair!
Diante
de alguma ilusão
Ou
de irresistível tentação
Sendo
que irresistível
É
apenas um nome
Que
se dá a comida gostosa
Ou
um vulgar clichê...
De
propaganda enganosa.
Todavia,
já me enganei.
E
também já fui enganado
Um
pouco além do suficiente
Passou
da hora...
De
aprender a ser gente
Mas
se você
Depende
do meu choro
Para
então sorrir
É
melhor procurar
Outra
maneira de se divertir!
Lemos
09/05/2015
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