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domingo, 24 de maio de 2015

Já vou!





Estava triste!


Por isso contava


As batidas do meu coração

No frio silêncio do quarto

Menos uma!

Pensava eu...


Indisfarçadamente!

Chamando pelo fim

E foi nessa contagem regressiva

Que enfim adormeci

Um sono pesado.


 

Um sono...


Que beirava o anormal

Todos meus pesadelos

Daquela atípica noite

Foram nada mais

Que sonhos estranhamente reais.


 

Que brotavam de minha alma

Bastante adoecida

E obviamente ansiosa

Para ver e ter outra vida

Caso houvesse segunda chance.


 

Minha alma estava cansada

De mim e do tolo romance

Em quê:


Transmudei minha existência.

Acordei cansado no dia seguinte

Enquanto me barbeava...


Ouvi tocar o telefone.

Atendi sem qualquer entusiasmo

Foi quando meu olhar

Rapidamente se iluminou

Interrompi a contagem

E ouvi minha voz dizendo...

Já vou!


 

Foi onde tudo...

Novamente começou...

Mas na minha euforia

Não percebi naquele momento

Que recomeço não existe

Existe uma sequencia

Ou então, o inicio de nova história.

No entanto, jamais!


Se tem qualquer precaução

Dentro de um momento de glória

Pincipalmente quando se acaba

De sair de dentro do inferno

Engoli o café...

E vesti meu melhor terno!

 

Lemos

24/05/2015

 




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