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quinta-feira, 14 de maio de 2015

A cor da sua alma




Nem que a minha saudade
Empurre-me em sua direção
Terei coragem de deixar
Esse meu porto seguro
Bastou-me uma vez
Atirar-me no escuro
No enganoso abrigo
Que me ofereciam seus braços.



E no qual:
Movido por minha insegurança
Tolamente me atirei
Contudo já calejado e maduro
Agora já sei de cor
A cor da sua alma
E o tamanho de seu ego.



Continuo apaixonado
Mas deixei de ser cego
De forma dura!
Recobrei a visão
Custou-me caro!
Trago hoje comigo
Enorme cicatriz no coração.



Que o poeta disse
Ser terra que ninguém pisa
Só se for o dele
Pois no meu você pisou
Posso dizer sem me enganar
Que usou e abusou
De minha cega paixão.



Mas, tenho hoje minha verdade
Que você me ensinou
De forma indelével e cruel
Muita coisa mudou!
Mesmo morrendo de amor
E carregado de saudades
Eu juro que não vou!




Lemos
14/05/2015

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