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segunda-feira, 11 de maio de 2015

Outra vez!

Nessa noite!
Andei pelas ruas
E entrei em edificações
Lá na terra do sol nascente
Por lá vi
Crianças brincando
Como as daqui
Vi mato crescendo...
Como vejo aqui!



Vi rios correndo
Límpidos e profundos
Com peixes multicoloridos.
Vi um povo ordeiro
Que trazia no semblante
A verdadeira expressão da paz
Como raramente se vê por aqui
Ruas silenciosas...
Pessoas maravilhosas!


Maravilhosas!
E, me querendo longe dali.
E eu arrependido por estar lá
Vendo coisas belas
E ansiando pela fealdade
Que havia deixado...
Em meu amado meu lugar.
Devorava-me!
A ansiedade de voltar.



Mas, havia algo a fazer.
Antes de partir
Ainda era madrugada.
Precisava!
Dormir mais um pouco
Mesmo sendo o sonho
Estranho e louco
O que o fazia normal
Por ser apenas um sonho.



E assim!
Fui seguindo junto com ele.
Fui multado pelo policial
Por não conseguir explicar
que fazia ali parado.
Era eu!
Um suspeito em potencial
Por não ter o olho repuxado
Fui ignorado na fila do pão.



Nem sei se há fila de pão
Ou se há padarias
No esplendido Japão
Depois de muitas peripécias
E inúmeras tribulações
Vi-me finamente em um avião
Que para meu contentamento
Finalmente decolou.
Tal a minha felicidade
Ao ver a terra se afastando.



Durou pouco o novo devaneio
Quando o grande e velho avião
Em uma espetacular manobra
Deu uma improvável volta
E imponentemente...
Mais uma vez
Deslizou no solo japonês
Ainda era madrugada
Tinha muita ilusão a ser sonhada!
Começou tudo outra vez!



Lemos
11/05/2015



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