Andei
pelas ruas
E
entrei em edificações
Lá
na terra do sol nascente
Por
lá vi
Crianças
brincando
Como
as daqui
Vi
mato crescendo...
Como vejo aqui!
Vi
rios correndo
Límpidos
e profundos
Com peixes multicoloridos.
Vi
um povo ordeiro
Que
trazia no semblante
A
verdadeira expressão da paz
Como
raramente se vê por aqui
Ruas
silenciosas...
Pessoas maravilhosas!
Maravilhosas!
Maravilhosas!
E, me querendo longe dali.
E
eu arrependido por estar lá
Vendo
coisas belas
E
ansiando pela fealdade
Que
havia deixado...
Em meu amado meu lugar.
Em meu amado meu lugar.
Devorava-me!
A ansiedade de voltar.
Mas,
havia algo a fazer.
Antes
de partir
Ainda
era madrugada.
Precisava!
Dormir mais um pouco
Dormir mais um pouco
Mesmo
sendo o sonho
Estranho
e louco
O
que o fazia normal
Por
ser apenas um sonho.
E
assim!
Fui seguindo junto com ele.
Fui seguindo junto com ele.
Fui
multado pelo policial
Por
não conseguir explicar
O que fazia ali parado.
O que fazia ali parado.
Era
eu!
Um suspeito em potencial
Um suspeito em potencial
Por
não ter o olho repuxado
Fui
ignorado na fila do pão.
Nem
sei se há fila de pão
Ou
se há padarias
No
esplendido Japão
Depois
de muitas peripécias
E
inúmeras tribulações
Vi-me
finamente em um avião
Que
para meu contentamento
Finalmente
decolou.
Tal a minha felicidade
Tal a minha felicidade
Ao
ver a terra se afastando.
Durou
pouco o novo devaneio
Quando
o grande e velho avião
Em
uma espetacular manobra
Deu
uma improvável volta
E
imponentemente...
Mais
uma vez
Deslizou
no solo japonês
Ainda
era madrugada
Tinha
muita ilusão a ser sonhada!
Começou tudo outra vez!
Lemos
11/05/2015
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