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quarta-feira, 6 de maio de 2015

Garimpeiro desavisado!


Amava-te tanto
Mas o encanto se desfez
Através de um dito teu
O sonho desvaneceu
“Tudo tem hora e vez”



Teve hora e teve vez
Como tudo na vida
Por mais que queiramos
E que tentemos fazer
Por força perdurar
Acaba na hora de acabar!



É assim com o amor
É assim com ressentimentos
E também com a dor
Não há bem...
Que para sempre
Possa durar.



 Nem mal!
Que um dia
Não vá se acabar.
Trazendo de volta
O brilho do sorriso!


Aprendi tudo isso
Mas, ainda me fascino
Com a felicidade
E, amiúde abomino.
A dureza com sua verdade!


Quando me ditaste
A sentença final
Apagaste de minha língua
O sinal de atenção
E carimbaste o passaporte
Do meu tolo coração!


Que batia por supor
Haver alguma empatia
Quando só havia mesmo
Um doentio amor
Unilateral e a esmo!


A esmo por não haver
Indícios de reciprocidade
Era uma grande mentira
Perseguindo...
Uma ilusória verdade.


O ouro de tolo do amor
Que se esconde no coração carente
Do garimpeiro desavisado
Que se vê mendigando um amor
Sem sequer ser notado!


Hoje nem ouro nem tolo
E nem mesmo amor
Apenas uma cicatriz comichando
Porém, tudo trem hora e vez
Por isso sigo aguardando.


Que se abra lá na frente
Uma nova e promissora janela
Teve hora e vez
O teu tempo
De ser a mais amada
E também a mais bela
Já vou indo...
Boa noite Cinderela!



Lemos
06/05/2015




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