Powered By Blogger

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Um fio do passado





Namorei a professora
E fiquei devendo cultura
Era conviver com o perigo
Volta e meia...
Punha-me de castigo!


Namorei a psicóloga
Doçura de mulher
Banho de água fria
Vasculhava minha mente
Em busca de anomalia!


Depois veia a esportista
Com seus lindos olhos negros.
Linda e boa demais
Também não deu em nada
Faltou-me gás!


Teve também a religiosa
Doce, e quase herege fetiche.
Aventura perigosa!
Sem juízo, e com motel.
Que terminou sem igreja
Sem perspectiva de céu!



Como se não bastasse
Teve também a indecisa
A musa do belo sobrado.
Em qual time jogava?
Triste, descobri...
Ser ela, do outro lado!



Teve depois a poetisa
De todas...
A que mais me marcou
Mas, que me deixava mudo.
Diante de sua poesia
Seguiu assim como as outras
Deixando minha vida vazia.



E, vieram outras.
Para escrever minha historia
Para marcar minhas passagens
Sou grato a todas elas
Pela maravilhosa viagem!



Que é viver a vida!
Encantar e desencantar
Para depois...
Encantar-se novamente
Pois no amor
Por mais que se resigne
Sempre se abre uma estrada.




Não digo que à frente
Pois tem mais lados a vida
E talvez seja ao olhar pra trás
Que se veja...
O novo ponto de partida!




Deixo claro que não
Vejo e jamais verei
Uma sequencia de amores
Como sendo uma coleção
São capítulos que a vida escreve
Pegando um fio do passado.



Um pedaço da alma da gente
Para assim tecer nova trama
E manter aceso o coração
Pois não vive...
Aquele que não ama!





Lemos
04/05/2015








Nenhum comentário: