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quarta-feira, 18 de março de 2015

Vade retro!




Quando lembro
Fico espantado
Com as não atitudes
Que tomei
Crendo agir!


Assustado por ir
Até onde não precisava
Apenas para não ser
Tachado de ausente
Quando a ausência
Seria a medida certa.


Mas, lá atrás era eu.
Nada mais que um frangote
Gritando minha afirmação
Que não se afirmou
Pois, de tudo que apregoei.
Nada sou!


E dou graças por isso
Pois estava equivocado
Com meu plano de afirmação
Acredito estar mais
Era buscando aceitação
É claro que não me afirmei
E que também não fui aceito.


Numa manada de jovem
Crus e prepotentes
Não há santo que dê jeito
Mas a confusão
Estava estabelecida
E ainda caminharia comigo
Um longo trecho em minha vida.


Pois quando pus fim
Ao demônio da arrogância
Dei à luz ao cruel
Monstro da insegurança
E do frangote confiante
Veio o pensador hesitante.


Que idealizava...
No entanto, nada fazia.
Queria repensar
Deixava para outro dia
Outro dia...
Onde nova ideia surgia
Alimentava-se e crescia
E ficava pro outro dia!


E esse lenga lenga*durou
E de vez em quando
O fantasma da prepotência
Aparecia para assombrar
E nem minha própria mãe
Conseguia me aturar
Levava algum tempo
Para o fantasma
Voltar ao seu lugar
De onde não deveria
De modo algum ter saído.


Pois ser confuso
E voltar a ser arrogante
Seria, ver tudo perdido.
Entretanto, fui seguindo.
Aquilo que passei
A chamar de sina
E depois descobri que não era.


Era a minha insegurança
Pondo-me nas garras da fera
Que existe na vida de cada um
O capeta é invasor comum
Ouvi-lo ou bani-lo!
É opção de cada um.


Mas, não é simples assim.
Só eu sei o que ele
“Generosamente” propôs a mim
Mas havia a maldita mania
De deixar tudo...
Para o próximo dia.


E foi isso que me salvou
Pois no dia seguinte
O encardido faltou
E apareceu uma mulher
Oferecendo-me um produto
Nem me lembro de qual
Pois bugiganga é tudo igual.


No entanto, mulher não!
Aquela despachou o capeta
E fixou âncora no meu coração
Foi aí, então, que a coisa mudou.
Hoje sei a que venho
E também quem sou!


Tenho alguém a quem amar
Amo e dou real valor
Descobri quê...
Se santo algum doma um jovem
O diabo não vence o amor
Seja na juventude
Ou em que época for!



Lemos
18/03/2015
*Conversa fiada







Um comentário:

Gustavo Reyes Ramos disse...

QUE BÁRBARO MAESTRAZO!!!!!!!!!!!!!!