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quinta-feira, 19 de março de 2015

Dos confins de sua alma






https://www.youtube.com/watch?v=ZsURY8pQZ6I 

O palhaço...
Acordou cansado!
Não era dia
De esbanjar alegria
Ser palhaço...
Não o eximia
Dos problemas
Do dia a dia
Estava exausto, triste.
E, sem exagero algum...
À beira da depressão.



Mas por ser palhaço
Via como sagrada
A sua missão
De viver a vida
Sem prestar...
A devida atenção
Por ser palhaço
Não era visto com seriedade
Pelo patrão, pela família...
Tampouco pela sociedade.


Doía-lhe o fígado, os rins.
E toda e qualquer articulação
Mas a maior de todas as dores
Vinha de dentro do seu coração
Vinha dos confins de sua alma
Que há muito não sorria
Pegou um pote de tinta vermelha
Pintou na boca um gigantesco sorriso
E, corajosamente, encarou o dia!



Lemos
19/03/2015




Um comentário:

Gustavo Reyes Ramos disse...

DE ESO SE TRATA EL ESTOICISMO MI HERMANO.