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quarta-feira, 4 de março de 2015

Com meu encardido boné






Pode se fazer de morto
Mas sei bem de onde vem
Cada pedra que pisou...
Cada curva que fez!
Para continuar sendo
O espectro do seu passado
Para persistir na sua herança
Oriunda, de sua maldita linhagem.


Pode representar a vontade
Mas comigo não!
Já conheço sua verdade
Contudo, não vou levantar
As lebres que o rodeiam
Querem ganhar, merecem perder
É o prêmio pela desmedida ambição
É apenas, o que fazem por merecer.


Não serve o Chiquinho pedreiro
Querem você com seu carrão
Querer tripudiar em seu casarão
Mas na hora em que...
A cobra realmente fumar
Aí o bicho vai pegar
Fica o dito pelo não dito
Poderia avisar...
Mas maldito, merece maldito!


Terão o carrão, e o casarão.
Terão também você
E sua, hoje, oculta maldade.
Que camufla muito bem
Nessa máscara de distração
Que dá impressão de ingenuidade
Só depois as suas lebres
Finalmente irão ver
Tudo que sei, mas não vou dizer!


Conhecem a árvore da qual caiu
Entretanto, não querem reconhecer.
A ambição é maior
Não plantaram...
E, no entanto, querem colher
Então, que seja plena a colheita
Em boa e reveladora hora
Que se abracem...
Os que se merecem.


Eu por meu turno...
Já estou indo embora!
Com meu encardido boné
Debaixo do braço
Posso até ser....
Chamado de imbecil
Mas, média não!!!
Isso é coisa, que não faço.



Lemos
04/03/2016


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