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sábado, 7 de março de 2015

Tábua de salvação

Escureceu!
A panela ferveu
Modificou
Já não era mais seu
Já não era mais
Seguro de mim
Nem de meu sentimento.


Deixei de ser refém
De uma situação enigmática
Já não havia alternativa
A ser posta em prática
A panela ferveu
Já não era mais
Você e eu!


Tinha algo no ar
Mandando-me ir
Estranhamente...
Não desejei ficar
Como em outras ocasiões
A sensação da partida
Manteve em meu coração
Um resquício de calor
E conferiu a minha alma
Um traço de valor.


Não implorar pra ficar
Não me aumentou o brilho
Que me restou no olhar
Mas me deu algum alento
Para poder continuar
Pelo menos com um pé
Dentro da missão.


A panela ferveu
A Inês já morreu
A coisa fedeu!
E assim...
Tive que abraçar
A possível...
Tábua de salvação.


Não posso declarar
Se estou salvo ou não
Só sei que segui
A única estrela que vi
Não fosse assim
Só haveria...
Trevas para mim.


O que, talvez, pudesse
Ser o caminho da solução
Partindo do pressuposto
Que nascemos da escuridão
Diretamente para luz
Mas não estou propenso
A questionar nem supor
Por saber...
Ser o santo de barro
Vou devagar com o andor.


Lemos
07/03/2015



2 comentários:

Gustavo Reyes Ramos disse...

"SOLO HABRÍA OSCURIDAD PARA MI"...CARAY....BUENAS NOCHES MI HERMANO...DULCES SUEÑOS!!!!!!!!

onilsepol disse...

Obrigado por visitar amigo!

Grande abraço!