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sábado, 7 de março de 2015

O que aperta segura!




Hoje é dia
De sentir saudades
Amanhã também
Pois você...
Acabou de partir
Não sei quando
Nem se voltará
Para me fazer feliz
Para que eu possa
Voltar a sorrir.


E dizer não
À tristeza e a solidão
Companhias nada ideais
Para o coração
Por outro lado
Não posso me condenar
Por conta de sua ausência
Não posso me anular
E aceitar a tristeza
Como única opção.


Não seria por conta
De uma decisão sua
Que deveria eu...
Deixar-me morrer
Também não posso me dobrar
Diante de sua fotografia
Esperando um milagre acontecer
Como já esperei um dia
Acredito já conhecer a resposta
Mesmo sem querer aceitar.


A vida lhe chamou, você foi!
Dentro de sua convicção
Do que seria seguir sua verdade
Se para isso precisou mentir
Ou maquiar a sua realidade
Para isso deixando
Bagunçada a minha
Não a condeno por crer
Ser a única opção que tinha.


Às vezes...
Tentando não magoar
Fazemos
Quem nos ama chorar
Mas já é plausível
O riso depois do pranto
Por isso posso antever
Dias mais promissores
E não lamentar...
O fim de um sonho.


São passageiras, as dores.
Minha mãe sempre dizia
Que o que não mata, cura!
E o que aperta segura!
Vou me segurar na minha
Ilustrativa história
No meu minguado passado
Que aos poucos ganhou vulto
E já não dói tanto...
Quando lembrado!


Não penso no futuro
Como um quebra-cabeça
Ou um buraco escuro
Mas continuo...
Com essa saudade.
No momento...
É essa a verdade!


Lemos
07/03/2015


Um comentário:

Gustavo Reyes Ramos disse...

MAESE, QUE BELLEZA Y QUE SENTIMIENTO!!!!