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quarta-feira, 11 de março de 2015

Tempo pra sonhar e tempo pra cuidar




Não pensei que fosse fácil
Contudo, não imaginei.
Tamanha dificuldade em seguir
Sequer pensei!
Não saber para que lado
Seria melhor eu ir.


Pensei que fosse possível
Esquecer o sonho
Que tão bem representou
Esquecer do que eu era
Para lembrar do que sou.


Mas, o que sou afinal?
Vejo-me!
Como a um cão sem dono
Um João Ninguém
Dentro do abandono
Mas no fundo sei
Que não fui abandonado
Apenas lhe mostrei
Ser eu o caminho errado.


O lado oposto da razão
Não fui abandonado
Fui deixado pra trás
Para que pudesse buscar
A verdadeira ideia
Do que seja se encontrar.


E assim recuperar
Todo ou quase todo
Tempo que foi perdido
No dia em que acreditou
Que ser feliz...
Seria ter um maridão
Foi onde trocou
O pé pela mão!


Perdeu-se ao se guiar
Pela lanterna da emoção
Que iluminou meu rosto
Mas não focou minha alma
Mostrou-lhe meu jeito
Mas maquiou meus defeitos
Não pensei que fosse fácil
Vê-la indo em direção a luz.


Enquanto eu não admito
Mas sei...
Estar dando o último
Acerto em minha própria cruz
Que ao longo do tempo construí.
Mas, que tarde demais percebi.


Mesmo não sendo simples
Tenho de admitir
Que tive tempo pra cuidar
Que nada foi por um triz.
Aceitar as evidências
E desejar que seja feliz
E caso eu pretenda seguir
Não me apor o rótulo de infeliz.



Lemos
12/03/2015




Um comentário:

Gustavo Reyes Ramos disse...

SOY UN PERRO SIN DUEÑO, QUE NO QUIERE ABANDONARSE A SI MISMO...SALUDOS, ABRAZOS Y BUENAS NOCHES MI HERMANO.