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terça-feira, 31 de março de 2015

Ensaiando um novo sorriso

Quando vendeu
O que não era seu
Foi ali que se perdeu
E triste vagou
Pelo mundo afora
Quando se achou
Era quase tarde!
Havia passado da hora.



Se hoje o remorso
Fortemente lhe arde
Tenha esperança!
Nem sempre se arrepende
Quem é ou foi covarde!
Naquele caso o estrago
Já está mais do que feito.



Como já sabe...
Arrependimento não cabe
Devido ao tamanho
Da dor que causou
Mas, o tempo não para
A estrada está aberta
Resta apertar o cadarço
E seguir da maneira certa.



Às vezes não aprendemos
Com nossos acertos
Até mesmo por que
Ninguém reconhece
Mas nossos erros...
São verdadeiras lições.
Todos nos apontam o dedo!
E nunca ninguém esquece.



Ao vender o que não era seu
Teve a mais dura prova
Que o mundo lhe deu
Porém!
Não precisa morrer por isso
Muita gente errou
Ao vender...
O que não lhe pertencia.
Mas, para morrer...
Assim como, para nascer.
Tem sua hora e dia.



Agora é erguer a cabeça
Ensaiar um novo sorriso
E ir de encontro à vida
Sentindo-se ainda fraca
Não doe seu corpo
Nem a sua alma
A uma possível pessoa querida!



Pois somos...
Suscetíveis a tentações
E imprevisíveis necessidades
E nem sempre suportamos
Duas terríveis lições!
Duas penalizações da verdade!



Lemos

31/03/2016

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