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quinta-feira, 12 de março de 2015

O eu imcompleto


Quaresmeira...
Foto minha!








Eu estava lá
E de lá pra cá
Já não sou o mesmo
Fui com tudo...
E voltei!
Com quase nada.


Dos sonhos que levei
Poucos voltaram
E nenhum deles
Tornou-se realidade
A única verdade 
Foi esse eu incompleto.


Perplexo com a dimensão
Do engano que cometi
Indo atrás de um sonho
Que, sequer senti a presença.
E depois o despertar medonho
Daqueles que acreditaram
E foram de encontro à desilusão.


Eu estava lá...
Mas antes!
Não tivesse ido
Não tivesse acreditado
No idílico nós dois.


Não teria...
A promessa do riso
No entanto, não haveria.
O amargor do pranto.
E enquanto houver
Lágrimas a derramar.


Não haverá sequer
Um minúsculo sonho
No qual possa embarcar
No intento de apagar
A nódoa do desengano
Que impregnou minha alma.


Ainda sofro pelo fracasso
Daquilo que pretensioso chamei
De A GRANDE EMPREITADA!
Daquilo que tudo prometia
Mas terminou em...
Menos do que nada.


Pois do nada...
Ainda se pode começar
Entretanto, o último.
Quando sente o primeiro
Fungando em seu cangote
Nada mais tem a fazer.


A não ser deixar
Aplicar-lhe uma volta
E ver seu sonho morrer!
Mas como sou teimoso
Sigo tentando lhe esquecer.


Eu estava lá...
E abusei do meu direito
Deixei para trás o palpável
Pra correr atrás do perfeito
E como perfeição não existe
É que agora me vejo triste!


Lemos
12/03/2015


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