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sexta-feira, 13 de março de 2015

Quando semeou

Foto minha

Foi um pouco além
Do limite razoável
Em rompante de ousadia
Nada aceitável
Dentro do papel
Ao qual...
Um dia se propôs.


Não entendi de onde veio
Tão desproporcional euforia
Ultrapassou com folga
As permissões da alegria
E as tolerâncias...
Inerentes à embriaguez.


Passou do ponto!
Não era hora e nem vez
Posso dizer sem ser indelicado
À moda da vaca holandesa
Mas, agora nada posso fazer.
Alertei-a antes...
Cumprindo meu dever.


A merda já está feita
Não está por fazer!
Agora estou indo
Não vou ficar pra colheita
Ela é toda sua!
Foi você quem plantou.


O destino era seu!
Você o reescreveu.
Não há espaço pra mim
Que não vou ficar
Para assistir o fim
Depois alguém me contará
Mesmo sem eu perguntar.


Como não sou surdo...
Terei, mesmo, que escutar.
Tudo que já sei
Que vai se passar
Não tem erro!


Acaba onde começou.
Mesmo estando...
Praticamente fora de si
Quando semeou
Não importa...
Vai colher o que plantou!




Lemos

13/03/2015

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