Tirou-me da mão o copo
E da boca as palavras
E também o sabor
Calou-me da alma a canção.
Rasgou meu passaporte
Jogou-me ao chão
Disse-me não!
E me dizendo não
Fechou de vez meu sorriso
Escureceu meu horizonte.
Do tal forma...
Que me obrigou
A novamente olhar pra trás.
A novamente olhar pra trás.
Não tinha o que conjurar
Era ponto final
Sem a menor possibilidade
De novo parágrafo
De novo parágrafo
O epílogo era real
Ao arrancar!
De minha mão aquele copo.
De minha mão aquele copo.
Tirou-me também!
A estranha dependência
A estranha dependência
Que, como você pensava...
Não era da bebida
Era, sim, de você!
Que jamais percebeu
Porque nada mais vê
Além do seu umbigo
Era, sim, de você!
Que jamais percebeu
Porque nada mais vê
Além do seu umbigo
Digo-lhe adeus...
Sem lhe dizer...
Adeus querida!
Adeus querida!
Volto sobre meus rastros
Refletirei melhor
Sentado na primeira pedra
Do alicerce de minha vida
Onde tive!
Meus primeiros sonhos
Meus primeiros sonhos
E de onde!
Parti para o mundo.
Parti para o mundo.
Talvez lá esteja a resposta
Que possa me conduzir
Através da existência.
Sem precisar novamente
Voltar ao começo
Voltar ao começo
Sem quê!
O mundo me vire ao avesso.
O mundo me vire ao avesso.
Sem quê!
Outro pecador como eu...
Outro pecador como eu...
Novamente me condene
Ou me deixe condenar
Quero ter o direito
De errar e acertar
De acertar e errar.
De beber quando quiser
E não beber ou comer
Quando não quiser
Quero de vez em quando
Poder virar a mesa
Tirar uma carta da manga
E gritar ao mundo:
Roubar é fácil!
Todo mundo sabe...
No entanto, não roubei!
Mostrar a que vim
Seguir de acordo...
Com meus princípios.
Não permitir!
Que o mundo me seja...
Ou que me faça.
Uma pessoa ruim!
Lemos
01/02/2015
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