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terça-feira, 17 de março de 2015

Pobre enquanto gente!






Sem ter a quem falar
Prefiro o silêncio
Pois é de ouro
Prefiro ficar calado
Pouco sei da vida
Das saídas de emergência
Do jogo de xadrez
E de paciência.


Sem ter o que
E nem a quem falar
Fico, então, calado.
Senão daqui a pouco
Sou chamado de louco
Louco não!
Mas, quase desesperado.


Ao ver o rumo
Que toma o mundo
E as falsas soluções
Que são anunciadas
Falsos lideres liderando
Com medidas erradas
Que vão de encontro
Às suas pretensões
Politicas e financeiras.


Dói demais saber
Que somos nós
Que colocamos
Ratos no poder
Mas fazer o que?
Se como opções
Temos o rato a, o rato b.
E por ultimo o rato c!


E, mesmo, um deles
Morrendo na ratoeira
A sorte ainda segue traiçoeira
Hoje aqui em casa
Falta água e também luz
E ninguém está preocupado
Mas, na época de eleições.
Todo rato dá o seu recado.


E nós...
Escolhemos o menos pior
Que já é pra lá de ruim
E assim seguimos
Sem segurança, sem saúde.
Sem educação, sem água.
Sem esgoto e sem amor
Tratados da forma...
Como somos vistos
Inúteis e sem qualquer valor.


Apanhando dentro da missão
Até quando se aproximar
A PRÓXIMA ELEIÇÃO!
É de ouro o silencio
Porém o quebrei
Morreria engasgado
Por isso falei
Entretanto, morrerei enojado.


Não adiantou falar
Preciso mesmo vomitar!
O que sei...
Também, não vai adiantar.
Pois junto com os demais
Novamente terei de engolir
O veneno da democracia.


O ônus do direito...
Que temos de escolher
Rato a, rato b, c ou d.
Dá no mesmo buraco
A velha história da corda
Que arrebenta...
Para o mais fraco!


Mas, basta de choradeira.
Por curta que seja
Vive-se mesmo!
Uma vida inteira
Para depois ter...
O descanso merecido.


Onde tanto faz
Faltar água ou luz
Pois temos a possibilidade
De finalmente avistar Jesus
E olhando-o frente a frente
Discorrer sobre a dificuldade
Que é ser pobre enquanto gente!




Lemos
17/03/2015


2 comentários:

Gustavo Reyes Ramos disse...

ES EL MISMO AGUJERO, LA MISMA VIEJA HISTORIA, TU ME DAS TU ORO Y YO TE DOY CUENTAS BRILLANTES...

onilsepol disse...

Obrigado amigo...
Às vezes precisamos desabafar!

Abração