Nada a ver...
A realidade fria!
Combatendo o sonho
Que aquece minha alma
A realidade crua!
Mostrando-me a porta da rua
A realidade nua!
Despindo meu coração
Em noite de inverno.
Onde tudo que eu queria
Era, apenas, sua companhia
Mas a sua realidade
Não se comove
Com minha verdade
Que nada mais é
Do que ser seu
Indiscutível...
E incondicionalmente.
Nada a ver!
Meu desejo...
Com as mãos vazias
Com os pés descalços
E a alma cheia
Um amor e uma cabana
Um lema, um tema!
Assaz bacana
Que morre diante
Da natureza sacana.
Para onde caminhou
A passos largos...
A humanidade.
Falta-me raciocínio
Para aceitar.
Mesmo!
Que sem naturalidade
Sinto a morte me enredando
Bem longe da sua verdade.
Verdade de mulher vazia
Que só vê o próprio umbigo
Vou aceitar o abraço da morte
Depois dele...
Não mais haverá perigo!
Lemos
23/03/2015
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