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domingo, 29 de março de 2015

Fita amarela Definitivo dois

E vieram todos
Com cara de tristeza
Alguns tristes de verdade
Outros, nem tanto!
De vez em quando
Alguém simulava o pranto.


Pouco choro...
Muita vela!
E nenhuma fita amarela
Com o nome dela gravado
Uma mosca impertinente
Esvoaçava a meu lado
E volta e meia...
Pousava em minha testa.


Alguém prestativo
Espantava-a esporadicamente
Já que eu nada podia fazer
Nada podia dizer também
Acredito não estar...
Cheirando nada bem.


Posto quê!
Cada vez havia menos pessoas
Perto de mim
Eu já tinha acabado
Faltava apenas alguém escrever
A pouco aceitável palavra fim.


Pois naquele instante
Meu fim já era passado
Passado e morto.
Restando apenas...
Ser enterrado!



Lemos
29/03/2015



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