Powered By Blogger

terça-feira, 21 de abril de 2015

Quieto e só


Hoje eu não vou deixar
Você me diminuir
Não vou ver...
Você me humilhar
E depois sorrir...
Esse maldito lindo sorriso
Que, se hoje me mata
Um dia...
Já me levou ao paraíso!



Mesmo que o paraíso
Fosse nada mais...
Que uma tola ilusão
Ditada erroneamente
Pelo meu imbecil coração
Que cegamente não viu
Como não vê todo imbecil
Que se apaixona loucamente
A ponto de se esquecer
Enquanto homem...
Enquanto gente!



Porém hoje, não vou deixar.
E nem ver...
Você, duramente, me humilhar
Ao ver minha alma em brasa
Vou ficar quieto e só...
E, não menos humilhado
Dentro de minha casa!
Onde você ainda está
Desde que saiu à rua
Para não mais voltar.



Hoje!
Não vou rastejar
Em busca de seu afago
Acho que começo a tomar
Algo parecido com vergonha
Mas que ainda...
Não desabrochou em minha cara
Não me censuro nem condeno
Vergonha, assim, como autoestima...
Em amor é coisa muito rara.



Sinto-me envergonhado
Por querê-la tanto assim
E diminuído...
Por não mandar em mim
E, nem coordenar meus atos.
Resignado com minha apatia
Ainda sonho em voltar
A ser o que fui um dia
Antes de sua bruxaria
Que me transformou em seu escravo.



Mas hoje!
Não vai rir...
Na minha presença
E, quem sabe, amanhã...
Também não!
Pois tive...
Uma estranha premonição.



Lemos
21/05/2015




Um comentário:

Gustavo Reyes Ramos disse...

MI HERMANO, ME ENCANTÓ...TIENE FUERZA Y DULZURA, TIENE DOLOR Y POESÍA DE VIDA...MARAVILLOSO LINO...YO YA PERDÍ LA CUENTA DE CUANTAS VECES HE SIDO LLEVADO AL PARAÍSO POR ERROR...JAJAJAJA Y CUANTAS VECES HE DICHO QUE ES LA ÚLTIMA VEZ. SALUDOS!!!!!!!!!!!!!!