Não!!!
Não
são melindres.
É
que hoje, não quero...
Falar
de amor
Não
quero cutucar a dor
Ainda
não dei um jeito
De
acalmar meu peito
De
apaziguar minha alma.
Não
recobrei a calma
Que
me era peculiar
E
você!
Quer me ouvir falar
De
um assunto que queima
De
um sentimento que teima
Em
me aniquilar.
Dane-se
seu amor!
Vá-se
catar, por favor.
Deixe-me
só!
Não
preciso de sua dó
Fico
apenas com minha
Doentia
auto piedade.
Que
um dia cederá
Diante
da verdade...
Que já conheço
Mas, ainda, não digeri
Era
para ser mais pratico
Diante
das presepadas
Que
já vi e ouvi.
Porém, coração é livro velho.
Com
páginas ilegíveis
E
por isso mesmo dá margem
A
interpretações incríveis
Já
é mais que hora
De
pegar...
O
velho livro embolorado
E
jogá-lo fora!
Como
estou fazendo
Com
seu embolorado amor...
Aqui e agora!
Seu
amor!
Estragado
por desuso.
Meu
amor!
Transtornado
por abuso.
Entretanto,
já bastou.
De
ser abusado
Vou
ficar só por um tempo
É
melhor...
Que mal acompanhado!
Lemos
22/04/2015
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