Powered By Blogger

domingo, 19 de abril de 2015

Em sua confusa jornada

Atreveu-se ao sonho
Embora a vida...
Não lhe desse razão
Para vislumbrar a felicidade.
Crescera amargurada!
Presa dentro de sua verdade
Cruel e esmagadora
Viu sua mãe morrendo
Por um sonho maldito
Que a principio se apresentou
Como moço bonito.



Moço bonito!
Que a privou de existir
Dentro de sua própria existência
Transformando sua vida
Em nada menos...
Que dura sobrevivência
Depois disso viu seu irmão
Correndo atrás de um devaneio
Que transformou sua juventude
Em algo extremante feio
A ponto de roubar sua saúde
E aniquilar sua dignidade.



Mas, ela queria sonhar
E via o sonho...
Como palpável
E apetitosa realidade
Vinha ela!
De uma família sonhadora
Onde sonhar era prioridade.



Hoje, a vejo pelas ruas
Cantando e falando de si
Histórias sem pé nem cabeça
Coisas que nunca vi
Nem...
Nos meus mais loucos sonhos
Nem!
No livro mais maluco que li!



Esquisitices à parte
Nunca deixou de ser
Uma ótima pessoa
Que não fazia mal a ninguém
Alguém maldoso a apelidou de "Treze"
Mas não a chamavam dessa maneira
Aliás, não a chamavam de nada.
Pois ninguém lhe dava atenção
Cada um tinha...
Sua própria vida, para cuidar.
E um caminhão de sonhos...
Multicoloridos para sonhar!



Se prestassem mais atenção
Iriam perceber que os anseios
Devem ter consideradas
As suas proporções
Todos são gananciosos e cegos
Quando investem em ações
Que podem simplesmente explodir
Ou desastradamente cair
Levando consigo o investidor.



Assim, vejo acontecer...
Com os exagerados sonhos
Com prosperidade!
E, também, com o amor!
Amiúde, confundem prosperidade.
Com riqueza...
Desnecessária e desmedida
E confundem o amor
Como a redenção da vida.



Trocam!
O amor verdadeiro de casa
Por outro tipo de amor
O que arde como brasa!
Tudo por não observar
Que fogo mal calculado
Inevitavelmente irá queimar
Atreveu-se ao sonho!
E hoje é sua refém
Vive dentro dele e fora da vida
Em sua confusa jornada
Sonhou com o tudo...
E acabou no quase nada!



Lemos

16/04/2015

Nenhum comentário: