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quinta-feira, 9 de abril de 2015

A brasa daquele não!

Ao me mostrar
O olho da rua
Serviu-me...
A verdade crua
E sem entrada
Ao me por na rua
Reduziu-me
 A menos que nada!



Ao ser chutado
Para o meio da rua
Rolei por terra
Mas não fiz guerra
A casa era sua!



Quer-me de volta agora
Mas fico por aqui
Não se é expulso...
Estando fora!
Quero-lhe!
E vou ficar querendo
Tenho amor próprio!
Não sou candidato
Ao seu confuso amor.



Pois agora sei...
Que de fato
Nada vale!
Quem tem algum valor
Você não quer ver dignidade
Sequer preza pelo respeito
Ao me induzir a bater asas
Sem saber...
Mudou o meu jeito.



Apagou de vez...
O tolo subserviente
Que a levava dentro do peito
Sou agora!
Outro tipo de gente...
Do que sente tesão
Mas, que se dá valor
Que não renuncia a si mesmo
Por conta de um suposto amor.



Que fique então!
Com sua casa confortável
Que bestamente...
Ajudei a construir
Por mais...
Que se esteja acabado
Tem quatro lados para onde ir.



Descartando o do coração
Sobra o da fé, o do instinto.
E também o da razão!
E não será!
Sua silhueta na janela
Que reescreverá minha novela
Não será!
A maldita tentação
Pelo seu corpo lindo e ardente
Que apagará...
A brasa daquele não.



Que quase...
Apagou-me enquanto gente!
Mas, bem feito pra mim...
Por ainda contemplá-la!
Com tanto mundo para ir
Fui alugar logo a casa à frente!




Lemos
09/04/2015





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