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terça-feira, 7 de abril de 2015

A PAZ COMO IRMÃ




Já não busco aprovação
A essa altura do campeonato.
Nada de suposição!
Atenho-me ao fato
Que sendo minha a razão
Posso acostar-me e dormir
Com a paz estampada no rosto.



Não preciso de nenhum aval
Pra me sentir pleno
Aliás, nem preciso me sentir pleno.
Até mesmo por saber
Que plenitude não existe
Embora algumas vezes tenhamos
Essa enganosa sensação.



Que, erroneamente, nos leva a afirmar
O quanto somos completos
Numa completa ausência de modéstia.
Não busco aceitação
Pois tem horas em que ainda
Tenho que me engolir.



Para depois, então, me aceitar.
Tem momentos em que a pessoa
Surpreende-se ao se negar
Em um ou outro quesito...
Diante de uma ou outra questão
Como então desejar
Unanimidade na aceitação.



Estando em equilíbrio comigo
Terei o universo como amigo
E a paz como irmã
E assim sendo, seguirei em paz.
Aprovado ou não...
Tanto fez, como tanto faz!



Lemos
06/04/2015


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