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quarta-feira, 29 de abril de 2015

A forma escolhida






Deixei um recado
Pra mim mesmo
No dia em que caí.
Escrevi!
Na parede da memória
Uma triste lembrança
Pra não esquecer.



E, realmente!
Nunca esqueci.
Não esqueci!
Mas, tampouco obedeci
Só não queria...
Era cair novamente
Porém, não existe seguro
Que evite fatalidade
E amar repetidamente
Era minha grande verdade.



E não se sai de um amor
Como quem sai do leito
Não se sai de um amor
Sem ao menos um arranhão
E o amante contumaz
Jamais aprende a lição
E nem lê os recados
Que ele mesmo grava
Nas páginas do coração.



E, por isso mesmo.
Minha vida é...
Um constante:
Cair e levantar
Para amar de novo
E de novo apanhar
Da vida e do amor
São lições que aprendo
E amiúde ensino.



Mas, são lições...
Sem qualquer valor
Pois existem várias formas
De se ler e de viver
Um pequeno...
Ou, até mesmo!
Um grande amor.



Tem amor!
Que nem chega a crescer
Tem amor que não vinga
E se apaga de repente.
E, de ambos os lados
Porém a diferença...
Está nas pessoas.



E também, nos momentos
Que cada uma está vivendo
Dentro de sua história
Faz diferença também
A experiência adquirida
Ao longo...
Da existência de cada um.



Quando o amor acaba
No momento certo
Não há a sensação de queda
Nem de estar descoberto
E, assim, segue a vida
Que nunca obedece...
A forma escolhida!




Lemos

28/04/2015

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