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domingo, 5 de abril de 2015

Muito além do explorável dois.




Morreu!
Deixando para trás
O ouro que colheu
Sem ter plantado
Provocando cobiça e desordem
Sendo alvo de insanas ambições
Que em muito ultrapassam
O limite da tolerabilidade.



Há muito, muito mesmo!
Deixei de ser menino
Mas a resposta não veio
Segue o mundo às avessas
E eu ali no meio
Como cachorro perdido
Sem saber aonde ir
Vendo o caminho se estreitar.



Mesmo assim...
Tendo que seguir para um...
 Ou para o outro lado
Ou, o daquele que explora
Ou, então, do explorado.
Dos dois...
Nenhum menos desgraçado!




Lemos
04/04/2015






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