Emprestei-lhe minha alma
Por todo
tempo do mundo
Para
lhe fazer companhia
E com
ela meu coração
Para...
Lhe mostrar minha emoção!
Para...
Lhe mostrar quem sou!
E. com
minha alma...
Levou também!
Meus
credos e convicções
Não retive
nada de meu
Quando
me declarei seu!
Posso
dizer...
Que me esqueci de ser
Para
lhe merecer!
Mas,
o acaso.
Que nunca acontece.
Por mero
acaso...
Pelo
menos no amor
Que arde
como fogo
Que vicia
como jogo!
E como
jogo que é...
Tem sempre
um perdedor.
Que,
mormente...
É o que se doa mais.
Pois
quando o tempo
Anuncia
a fatídica hora
É, o
que se anula...
O objeto
a ser jogado fora
Objeto
sim!
Posto
que não mais tem alma
Uma vez
que a doou!
Restando
apenas!
Ficar ao relento
Ruminando
poesias vagas
Como
mansas alucinações
Do seu
dopado pensamento
Até o
dia em que a brisa
O encontrar
desancorado
E o
levar por outros caminhos
Onde
talvez seja consolado
É assim
que me vejo agora
Exatamente
nesse estado!
Lemos
23/04/2015
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