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quinta-feira, 23 de abril de 2015

Como mansas alucinações


Emprestei-lhe minha alma
Por todo tempo do mundo
Para lhe fazer companhia
E com ela meu coração
Para...
Lhe mostrar minha emoção!
Para...
Lhe mostrar quem sou!



E. com minha alma...
Levou também!
Meus credos e convicções
Não retive nada de meu
Quando me declarei seu!
Posso dizer...
Que me esqueci de ser
Para lhe merecer!



Mas, o acaso.
Que nunca acontece.
Por mero acaso...
Pelo menos no amor
Que arde como fogo
Que vicia como jogo!
E como jogo que é...
Tem sempre um perdedor.



Que, mormente...
É o que se doa mais.
Pois quando o tempo
Anuncia a fatídica hora
É, o que se anula...
O objeto a ser jogado fora
Objeto sim!
Posto que não mais tem alma
Uma vez que a doou!



Restando apenas!
Ficar ao relento
Ruminando poesias vagas
Como mansas alucinações
Do seu dopado pensamento
Até o dia em que a brisa
O encontrar desancorado
E o levar por outros caminhos
Onde talvez seja consolado
É assim que me vejo agora
Exatamente nesse estado!



Lemos
23/04/2015





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