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sábado, 25 de abril de 2015

Chega!





Mudei meu jeito!
Mas, sou o mesmo.
Dentro de meu peito
Apenas estou cansado
De promover a paz
E não vê-la retornar
É duro admitir
Uma mudança forçada
Que pode não levar a nada
Mas fica do mesmo tamanho
Pode parecer estranho
Mas é assim...
Que o mundo está pedindo
Nada se ganha dando amor
Melhor reter a paz
E dormir bem sem magoar
Nem ferir ninguém
E se possível passar despercebido
Pois não sendo visto
Não será posto em conta
Por pessoas pequenas
Que se sentem maiores
Que a grande maioria
Que se julgam superiores
Mas morrem de inveja
De quem tem a paz
Não estou satisfeito
Por ser a vida desse jeito
Nem por carregar amarga bagagem
Porém para dar a outra face
É preciso ser maluco ou ter coragem
Para enfrentar pequenos leões
E enormes idiotas fanfarrões
Que se pressupõe
Donos da verdade infinita
Mas não possuem verdade alguma
Assim como eu também não
Tanto é que mesmo sendo original
Não carregava ontem...
A minha verdade atual
Não odeio a ninguém
Sejam parentes, vizinhos...
Ou, até mesmo, outras pessoas.
Contudo a humanidade da qual sou parte
Já não oferece coisas boas
É por isso que procuro
Reter e preservar a minha paz
Dentro de meu velho coração
Estando em paz comigo mesmo
Não atiro pedras no “irmão
Que não me vê como igual
Desobrigando-me, assim...
A tratá-lo como tal.
Duro de admitir!
Mas, tenho que aceitar
Como algo natural
Mesmo indo contra meus anseios
Contra meus princípios
Mas vejo como único meio
De seguir minha trajetória
Um jeito nada gostoso
De seguir escrevendo minha história
Nesse mundo egoísta e horroroso.
Contudo, não tão amargurado assim
Por saber a proximidade do fim!
Do qual não sinto qualquer medo
E há tempos o digo sem qualquer segredo
Pois tudo, tem prazo para começar
E também para acabar
Sei que comigo não será diferente
Mas chega!
De ser, o idiota, boa gente!



Lemos
25/05/2015




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