Quase
vomitei!
De
dentro do caixão
Quando...
O miserável gusano
Com
cara de piedade
Pôs-me
a sua imunda mão.
Fazendo!
Em meu amarelado rosto
O
sagrado sinal da cruz
Lamentei
estar morto
Naquele
maldito dia
Aquele
desgraçado!
No meu velório.
Era
tudo...
Que eu não queria.
Maldisse
também!
A minha, imbecil, mulher.
Pois
ela bem que sabia
O
quanto eu detestava...
Aquele verme parasita
Sorte
dele!
Que morto apodrece.
Mas
nunca vomita.
Não
vomitei no caixão!
Mas
acordei...
Vomitando na cama.
Para
um desconfortável dia
Pus
o travesseiro no rosto
Ainda
odiando.
Minha
bela mulher...
Que placidamente dormia
Jurei!
E cumpri o juramento
Não
mais bebi...
A
partir daquele dia!
Lemos
08/04/2015
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