A minha verdade!

Quieto num canto

Incomodo!
Não incomodando

Pois querem saber

O que estou pensando

Questiono comigo

Ser ou não normal...

Ser, sem querer

Um incômodo natural.

Quieto em um canto!

Degustando meu riso

Ou engolindo meu pranto

Não querendo incomodar

Mesmo assim incomodo

Pois sempre tem...

Gente querendo se incomodar

E pra gente assim

Qualquer ser vivo

Já consiste em motivo.

Por isso!
Minha suposta misantropia

Que tem potencial...
Para se materializar

São as pessoas que me afastam

E me rotulam insuportável

Por não as suportar

Com suas regras viciadas

Que provavelmente...



Já estão condenadas

Condenadas e ameaçadas

De iminente extinção

Assim como:
Toda a humanidade

O mundo!

Esse prossegue...
Em busca de sua verdade.

E que ela...
Não seja igual a outra

Que foi pregada em uma cruz

Pela meiga humanidade

Que seguia em busca de luz

Imagino uma nova arca

Com alguns cientistas

E uma infinidade

De material genético...
Cuidadosamente preservado.

Sem nada de família

Sem incesto!
E sem corporativismos

Dizem que sou louco

E nada sabem de sanidade

Posso até ser louco

Mas jamais crucificaria...

A minha verdade!



Lemos

19/06/2015