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sábado, 6 de junho de 2015

Ali mesmo no ninho

Matou!
E assim...
Conquistou sua liberdade
Nunca mais seria humilhada
Nunca mais seria agredida
Matou!
E assim, recuperou sua vida.



Aquele verme!
Nunca mais a faria
De gato e sapato
Agora seria ela
Dona e senhora de si
Uma vez que o maldito
Não mais reinaria ali.



Não mais geriria a sua vida
Aquele porco!
Deixou de ser ferida
Tampouco, ficou cicatriz.
Ela o matou!
Por isso sorriu feliz
E mantém até hoje o sorriso.



Ninguém precisa!
De um miserável
Para lhe infernizar
Daí a razão para ela o matar
Matou!
E o remorso não a consone.



Pelo contrario!
Tem a consciência tranquila
E dorme o melhor sono
Recobrou a posse de si
No feliz momento
Em que executou seu dono
Sem qualquer sinal de piedade.



Era, sua única saída!
Não havia outra verdade
A qual se apegar
Não tinha escolha
Era matar ou matar!
Sem vislumbrar outro caminho
Deu cabo do asqueroso
Ali mesmo o ninho.



Onde o tratava...
Com todo carinho
Irrigando-o com sua emoção
Matou-o sem cerimonia
Se qualquer contemplação
Na casa onde ele morava
Dentro do seu coração!



Assassinando-o...
Enquanto sentimento.
E tirando-o de vez
Do seu pensamento!




Lemos
06/06/2015


Um comentário:

Anônimo disse...

Así ganó su libertad, una muerte liberadora. La muerte, alejada del dolor, es un estado de paz.
Que tangas un lindo sábado Lino.
Abrazos :))