Não
olhei, mas vi.
Não
toquei, mas senti.
Pois
estava em mim
O
seu nome a me gritar
O
seu cheiro a saltar
Em minhas narinas
Pra
me desculpar de mim
Decretei
um fim.
Que
nada findou
Medroso,
arredio
Mas,
aqui estou!
Temeroso
e louco
Para
me aproximar
Ao
menos um pouco
É
duro admitir
Mas
estou louco
Daquele
tipo
Que
quer sem querer
Que
sabe sem saber!
Pra
que lado ir.
Se
correr...
Ou morrer de dor
Ou
ficar...
Pra morrer de amor!
Só
depende de um gesto seu
Para
de novo eu me esquecer
De
que planeta sou eu
E
qual o meu papel
Basta
estalar um dedo
Para
me ver cão fiel!
Sem
medo de nada
Para
segui-la e lhe obedecer
Ao
longo da jornada
Que
hipnotizado acreditarei
Não
ter final
Como
já acreditei um dia
Quando
me falava mais alto
O
amor que sentia.
E
hoje não é diferente
Minha
alma de homem
Negando-me
enquanto gente.
Minha
imaginação brincou
O
dia inteiro!
Levando-me
a você
Ao
trazer no vento
Seu
suave cheiro
Que
me levava à loucura.
Dando
uma surra...
Na minha lucidez
Quanto
menos...
Lhe procura minha razão
Minha boca...
Minha boca...
Jamais lhe diz não!
Lemos
11/05/2015
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