Por várias vezes
Eu saí!
E desfrutei
Qualidade de vida
Mas, minha verdade.
Era vida sem qualidade
Por isso sempre tinha
Um pretexto pra voltar.
Mas, ao tocar o fundo
Começava a me levantar
Para sair para a vida
E respirar o ar
Foi assim uma...
Duas, três vezes.
Duas, três vezes.
E de novo agora!
O ciclo se repetiu
Respirei o ar puro
Comi boa comida
Pratiquei esportes
Entrei na vida!
Mas, tudo de mentirinha...
Por isso voltei!
O ciclo se repetiu
Respirei o ar puro
Comi boa comida
Pratiquei esportes
Entrei na vida!
Mas, tudo de mentirinha...
Por isso voltei!
E dessa vez pra ficar
Está muito frio lá fora
E só falam comigo
Para me criticar
Para me criticar
Vou mesmo ficar por aqui
Dentro do mundo
Que elegi meu.
Ignorem-me, por favor,
Detesto que me chamem
De pé de cana...
Ou mesmo de pudim!
Sendo que os respeito
Peço que respeitem a mim.
E meu direito de escolher
Minha forma de viver
Minha maneira de morrer
Mesmo que simbolicamente
Posto quê estou morto
Desde que deixei de ser gente!
Que produz e que reluz!
Lemos
08/06/2015
4 comentários:
Hola Lino, muy cierto, todos tenemos derecho a elegir, como vivir o morir, aunque sea simbólicamente. Muy buen poema, ajustado a la imagen.
Abrazos.
Obrigado por visitar Alejandra Sanders...
Esse homem engarrafado é um manancial de idéias!
Abraço!
Me ha gustado mucho este poema Lino, lo he leído con gran placer.
Como bien dice Alejandra, existe el libre albedrío aunque a veces también es una ilusión mas.
Un saludo cordial.
Obrigado por visitar Benjamin J Green...
A vida por si só já é uma ilusão, que traz outras tantas em sua bagagem!
Abraço amigo!
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