Powered By Blogger

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Que produz e reluz!


Por várias vezes
Eu saí!
E desfrutei
Qualidade de vida
Mas, minha verdade.
Era vida sem qualidade
Por isso sempre tinha
Um pretexto pra voltar.



Mas, ao tocar o fundo
Começava a me levantar
Para sair para a vida
E respirar o ar
Foi assim uma...
Duas, três vezes.
E de novo agora!


O ciclo se repetiu
Respirei o ar puro
Comi boa comida
Pratiquei esportes
Entrei na vida!
Mas, tudo de mentirinha...
Por isso voltei!



E dessa vez pra ficar
Está muito frio lá fora
E só falam comigo
Para me criticar
Vou mesmo ficar por aqui
Dentro do mundo
Que elegi meu.



Ignorem-me, por favor,
Detesto que me chamem
De pé de cana...
Ou mesmo de pudim!
Sendo que os respeito
Peço que respeitem a mim.



E meu direito de escolher
Minha forma de viver
Minha maneira de morrer
Mesmo que simbolicamente
Posto quê estou morto
Desde que deixei de ser gente!


Que produz e que reluz!



Lemos

08/06/2015

4 comentários:

Anônimo disse...

Hola Lino, muy cierto, todos tenemos derecho a elegir, como vivir o morir, aunque sea simbólicamente. Muy buen poema, ajustado a la imagen.
Abrazos.

onilsepol disse...

Obrigado por visitar Alejandra Sanders...
Esse homem engarrafado é um manancial de idéias!

Abraço!

Bénjamin J.Green disse...

Me ha gustado mucho este poema Lino, lo he leído con gran placer.
Como bien dice Alejandra, existe el libre albedrío aunque a veces también es una ilusión mas.
Un saludo cordial.

onilsepol disse...

Obrigado por visitar Benjamin J Green...
A vida por si só já é uma ilusão, que traz outras tantas em sua bagagem!

Abraço amigo!