Meu último cigarro
Depois
pode novamente
Me embotellar!
Meu maior e melhor sonho
Você
já matou
Ao
me enfeitiçar.
Deixe-me
sair pra fumar
Depois
pode me engarrafar
Pois
não tenho ilusão
De
voltar a ser gente
De
voltar a viver
Depois
de tudo que vi
Depois
de tudo que vivi
E,
sobretudo, do que joguei fora.
Se
não quiser...
Não
precisa conversar
Mas,
me deixe sair...
Ao menos um pouco.
Ao menos um pouco.
É
proibido fumar
Em
local fechado
Não
tenho medo da morte
Pois
ela já está instalada
Só
falta apenas me abraçar.
Mas,
antes disso.
Só
preciso...
Sair
um instante
Para
acabar de fumar
O pouco que resta
De meu ´derradeiro cigarro
De meu ´derradeiro cigarro
Já
me dei como findo
A
mais nada me amarro
Depois
que traí!
E
depois que fui enganado
Por
minha sede de procura
Aliada
a meu ridículo
Gosto
pela aventura
Só
quero sentir a brisa
Que
balança o coqueiro
Engolir
a fumaça...
Sob
esse céu de brigadeiro.
Depois
então!
Que
se cumpra a sentença
Não
haverá lápide
Apenas
um rótulo no pote:
"Sendo
imbecil, viver não compensa!"
Lemos
05/06/2015
Um comentário:
Hola Lino, una buena idea para la imagen. El frasco, ahí puede fumar de uno y de otro sin contaminar a los demás, pero se daña a si mismo.
Abrazos!!
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