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quinta-feira, 11 de junho de 2015

A que vim?



Do muito, do pouco!
E também do nada
É questão de saber
Onde dá a estrada
E onde fica o desvio
Em caso de necessidade
Ou até mesmo o retorno
Pode ser alternativa
Ou até prioridade.



Já corri atrás do tudo...
E alcancei o nada!
Por não saber o caminho
Já me conformei com pouco
Quando o tudo estava bem ali
Mas tal era o desengano
Tal era o cansaço
Que me faltou força
Para esticar o braço
E pegar o que era meu.



E ainda hoje...
Continua assim
Preciso esquecer o medo
E lembrar de mim
Repetir a mim mesmo
O que sou e a que vim!



Lemos
11/06/2015


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