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segunda-feira, 22 de junho de 2015

No fim do dia






Vi, a alegria se expressando.
E se instalando
Vi, a chama da vida acesa.
E se propagando
À medida que ele se aproximava.


Vi!
Muita gente se deleitando
Com as coisas que escrevia
E com as histórias que contava
E tudo isso tinha um nome
Um apelido carinhoso
Que ele, não cansava de repetir.



Vivia ele um grande amor
Tinha alegria para repartir
E o fazia espontaneamente
A vida o havia beijado
E o tratado com carinho
Tinha sua razão de viver.



Havia um amor...
Havia um ninho!
Para onde voltar
No fim do dia
Tinha!
Um aconchegante abraço
Onde repousar seu cansaço.



Era feliz e o sabia
Não cabia em si
De tanto contentamento
Mas, a mesma vida.
Que um dia o beijou
Traiu a sua confiança
E o atirou na amargura.



As cores do seu arco íris
Transformaram-se em estrada escura
A vida levou embora a sua amada
E junto com ela seu sorriso
E sua razão pra continuar
Quase não fala
E só tem ânimo pra chorar.



Tem ganas de morrer
Mas, a vida só faz.
Aquilo que tem a fazer
E não leva ninguém embora
Nem antes nem depois da hora.



E de vez em quando
Beija-nos pra disfarçar
Uma ou outra peça
Que tem a nos pregar.



Já fui beijado por ela
Agora é só esperar!


Lemos
19/05/2015


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