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quinta-feira, 25 de junho de 2015

Amo la sombra y la oscuridad (Drácula de Bram Stoker)



Dizem-me louco!
Mas, o que fazer?
Se é...
No escuro que me vejo
E na solidão que me encontro
É afastando-me que vejo
O mundo com mais detalhes
Pois é de longe!
Que entendo ao menos um pouco
Os sentimentos das pessoas
Que em vão tentam se aproximar
Talvez por empatia
Talvez, por curiosidade.



O meu rótulo de Tipo estranho
Gera um interesse sem tamanho
O que me afasta ainda mais
Da louca sociedade...
Que me intitula louco
Posso até ser louco
Mas um louco do bem
Oitenta e nove anos
E não matei nem devorei ninguém
Não me escondo em nenhum buraco
Não coloco criancinhas...
Dentro de um saco
Como diz o folclore popular.



Respeito a humanidade!
Mesmo tendo...
Mais itens a respeitar
Penso comigo mesmo
De maneira quase que constante
Quem não respeita seu planeta
Não respeita seu semelhante
Que tem peso diferente na balança
Posto que a cada dia
Morre pouco a pouco a semelhança
Com a qual um dia foi criado
O próximo já não é tão próximo
E no entanto me condena
Por permanecer afastado.



Sendo que o apartado
Não se envolve em briga
Não promove a  desunião
Nem  é causador de intriga!
Por pouco falar não digo
Palavras ofensivas...
Ou, mesmo, constrangedoras.
Por amar a solidão
Não pronuncio frases acolhedoras
Mas aprendi!
A de vez em quando
Dizer palavras alentadoras
Para que assim o mundo
Sobreviva mais um pouco
Estranho desejo...
É por isso que me dizem louco!





Lemos 19/05/2015


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