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domingo, 28 de junho de 2015

Medo!




Por ser...
Pássaro assustado
Não mergulhou
Naquele abraço
Sabia que do fundo
Não voltaria jamais
Já havia passado
Por algo parecido
E antevia o resultado
De se doar totalmente.



Sabia o que era
Começar novamente
E ao ver os braços abertos
Chamando-o imperiosamente
Tremia dos pés à cabeça
Relembrando a despedida
Não foram benfazejos
Os beijos e abraços
Que lhe deu a vida!


Lemos

24/06/2015

3 comentários:

TIA NATY disse...

Pior é ter e derrepente não ter mais, e quando há a possibilidade de ter novamente mais prevalece a dor anterior

TIA NATY disse...

Pior é ter e derrepente não ter mais, e quando há a possibilidade de ter novamente mais prevalece a dor anterior

onilsepol disse...

Obrigado Nataly por visitar...
Mas viver é ter que deixar coisas e pessoas para trás, assim como, amiúde, também somos deixados.

Abraço