Olhando
o que sou
E
o que tenho
Pergunto
a mim mesmo...
Se
valeu a pena!
Deixar
de ser o que fui
Por
pura ambição
Minha
mãe diria que sim
Meu
pai diria que não!
Mas,
nenhum dos dois.
Está
aqui pra responder
E
se estivessem
Eu
não os ouviria
Como
jamais os ouvi!
Mas
eu!
Que respondo pelos meus atos
Nem
sempre respondo pra mim.
Alguma
equação que a vida traz
Fica
sem resposta, ou então.
Responde-se
por si mesma
Mostrando
que o mundo
Aliado
a vida...
É
o dono da razão!
E
a tem bem guardada
Aqui
ou lá na frente
É ele, quem vaia ou aplaude
O
nosso papel de gente
É
ele, quem dá a nota final
Que
aprova ou reprova
A
somatória de nossos atos.
E
não há contestação de fatos
Podemos,
até mesmo, nos esconder.
De
uma ou outra pessoa
De
uma ou de outra obrigação
Mas,
o peso da responsabilidade.
Que
nos recusamos a carregar
Volta-nos
mais pesado
Quando
temos que o encarar.
Em
um futuro próximo ou distante
Disseram-me
que a vida...
Tem
memória de elefante
E
que não admite desaforos
Pode
parecer aceitar...
Em dado momento
Em dado momento
Depois
vem!
O
choro e o tormento
Porém
arrependimento
Não
traz qualquer vitória
Não
basta apenas querer
Já
me vi várias vezes
Arrependido
por me arrepender!
Lemos
17/06/2016
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