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quarta-feira, 17 de junho de 2015

A nota final!







Olhando o que sou
E o que tenho
Pergunto a mim mesmo...
Se valeu a pena!
Deixar de ser o que fui
Por pura ambição
Minha mãe diria que sim
Meu pai diria que não!



Mas, nenhum dos dois.
Está aqui pra responder
E se estivessem
Eu não os ouviria
Como jamais os ouvi!
Mas eu!
Que respondo pelos meus atos
Nem sempre respondo pra mim.



Alguma equação que a vida traz
Fica sem resposta, ou então.
Responde-se por si mesma
Mostrando que o mundo
Aliado a vida...
É o dono da razão!



E a tem bem guardada
Aqui ou lá na frente
É ele, quem vaia ou aplaude
O nosso papel de gente
É ele, quem dá a nota final
Que aprova ou reprova
A somatória de nossos atos.



E não há contestação de fatos
Podemos, até mesmo, nos esconder.
De uma ou outra pessoa
De uma ou de outra obrigação
Mas, o peso da responsabilidade.
Que nos recusamos a carregar
Volta-nos mais pesado
Quando temos que o encarar.
Em um futuro próximo ou distante



Disseram-me que a vida...
Tem memória de elefante
E que não admite desaforos
Pode parecer aceitar...
Em dado momento
Depois vem!
O choro e o tormento
Porém arrependimento
Não traz qualquer vitória
Não basta apenas querer
Já me vi várias vezes
Arrependido por me arrepender!



Lemos
17/06/2016




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