Sua
mão na minha
Minha
mão na sua
Porém
o que eu queria
Era
mesmo ganhar a rua
E
seguir sem olhar
Para
os lados
E
nem para trás
Já
foi dado o que tinha
Até
então a dar.
Não
seria sua mão
Nem
a minha
A
nos segurar
Como
caras metades
Que
fomos um dia
Existem
algumas verdades
Que
agora cabem
Onde
não cabiam
Existe
uma carapuça
Feita
sob medida
Para
minha frágil cabeça.
Uma
rede protetora
Que
impede
Que
algo pior aconteça
Do
que uma simples desilusão
A
qual vejo carinhosamente
Como
vacina para o coração
Quisera
eu!
Que
tivesse você...
Essa
mesma visão
E
num gesto de sabedoria
Soltasse,
enfim, a minha mão!
E mesmo vendo a vida passar
Não
demonstra intenção de soltar
Por
isso mesmo não solto a sua
Somente
para lhe poupar
De
uma suposta desatenção
Sigo, então, pensando.
Pensamento
não espanca
Qualquer
coração
Nem
condena uma alma
Desde
quê!
Não transmude em ação.
Não transmude em ação.
É claro
que existe amor!
Pois amor não acaba assim
Pois amor não acaba assim
O
que acaba é a ocasião
De
buscar felicidade
Amor
é quase tudo!
Entretanto, não é tudo.
Aprendi
essa triste verdade
Por
isso agora triste e mudo
Engasgado
com um sinistro não
Apenas
aguardo...
Que, sábia e finalmente!
Solte
a minha mão!
Lemos
21/01/2015
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