Maria!
Poupe
sua valentia
Para
quando precisar
Não
a desperdice
Brigando
com o carteiro
Com
o leiteiro
Ou,
até mesmo, com o lixeiro.
Não
são eles
Os
verdadeiros culpados
Por
sua infelicidade
Ela
advém...
De
sua pobre verdade
De
quem jamais se encontrou
Em
seu papel de gente.
Guarde,
então, sua valentia
Para
outro dia
Quando
precisar
Alguma
dificuldade enfrentar
Ou
para uma possível doença
Que
surge...
Quando
a gente menos pensa
Que
possa aparecer.
Guarde
essa desproporcional bravura
Para
enfrentar a noite escura
E
os assombros que a insônia
Inegavelmente
nos traz
Diante
da adversidade
Seja
brava se for capaz.
Hoje
lhe apraz ofender
A
quem não pode
E
talvez...
Não
saiba se defender
Ou
quem sabe a ignora
Apenas
para não descer
Ao
seu nada digno patamar
Maria!
Hora
de parar de se achar!
Lemos
27/01/2015
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