Abriu-se
a porta do acaso
Fui
eu o primeiro
A
por os pés
Naquilo
que chamei
Inconscientemente
De
destino...
A
minha sede de viver
Fez-me
querer ser pioneiro
Exagerei...
Tinha
pela frente
Toda
uma vida
Um
universo...
Quase que inteiro.
Quase que inteiro.
Na
ânsia de mudar
Entrei
com tudo
Naquele
fatídico janeiro
Fatalidade
não tem conserto
Porém
há vida à frente
Chorar nada resolve
A
não ser assemelhar-nos...
Menos
gente!
A
porta do acaso
Está
em todas as vidas
Alguns se detém no capacho
Outros
como eu...
Ignoram
as medidas
Que
devem ser tomadas
Diante
das tantas estradas
Que
a vida nos conduz
Há
de se ter serenidade.
Nem
sempre é benéfica a luz
Nem
sempre a claridade
Apresenta-nos
a melhor verdade
O
mundo se apresenta pleno
Mas
não é pleno...
O
nosso conhecimento
Diante
da imensidão
Que
ás vezes parece
Ultrapassar
a linha do horizonte.
Por
isso, é bem vindo
Um
largo rio
Ou
mesmo um alto monte
Para
refrear alguma euforia
Ou
até mesmo desviarmos
De
uma possível desatenção
De
vezem quando
Um
inquebrantável silencio
Onde
se ouve plena
A
imprescindível voz da razão.
Que, amiúde, nos condena
Apenas
para nos reter
Com
os pés firmes no chão
O
certo, pela linha torta
O
capacho para nos reter
Ao
menos alguns segundos
Diante
de qualquer porta
Dando-nos
tempo de refletir
A
conveniência...
Entre
ficar ou prosseguir!
Lemos
20/01/2015
Nenhum comentário:
Postar um comentário