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segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

No nada que sou




Da sua voz
Só lembro o não
Sua predileta canção
De sua voz
Só lembro a negação
A todos e a tudo
Sem pestanejar
Sem qualquer estudo
De você só me recordo
Da condenação
Sem buscar senão
Sem cogitar razão.


De sua voz
O som de pesadelo atroz
Sem qualquer segredo
Impondo silêncio e medo 
Em meu coração
Em sua voz
A minha perdição
A minha rejeição
Ao homem que sou
Que encontrou a morte
Quando lhe avistou.


Negando-me ao lhe eleger
O grande amor da minha vida
Encontrando-me!
No nada que sou
Diante de sua voz encardida
Que um dia...
Apagou-me de mim
Decretando meu trágico fim
E foi assim!


Lemos

26/01/2015

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