Queria saber de onde vem
Essa sua cara de pau
Que chega de mansinho
Como quem nada quer
E depois toma conta
Como se fosse dono
Da casa e da situação
É tão cara de pau
Que ignora o não
Como se o desconhecesse.
Com esse cinismo
Que Deus não lhe deu
Acredita ser o mundo seu
Sua presença...
Não agrega luz
Fujo de você...
Do jeito que foge...
O diabo da cruz
O diabo da cruz
E, assim, como eu
Todos dão um jeito
De fugir rapidamente.
Ninguém quer!
Ter você presente
Acha-se dono da situação
Mas o que lhe sobra
É mesmo a solidão
Que é presença certa
Na vida
De pessoa imbecil
Folgada e intrometida
Assim como você
Que sempre sobra
E quase nunca vê!
Lemos
24/01/2015
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