A
bebida sempre fez
Parte
da minha vida
Sempre
me acompanhou
Por
onde andei
Só
eu sei o mal
Que
ela me fez
Cresci
vendo
Meu
pai beber
E
minha mãe chorar
Até
quase se acabar
Nada
podia fazer
Era
eu, apenas uma criança.
Se havia alguém no mundo
Que
deveria abominar a bebida
Esse
alguém seria eu
Mas,
não foi bem assim.
Que
aconteceu...
Quando dei por mim
Quando dei por mim
Estava
bebendo!
E
aos poucos
O
gosto foi crescendo
E
tomando medidas
Um
tanto quanto absurdas
Quando
dei por mim
Já
era hora de parar
Mas
eu nunca parei.
E
pouco a pouco
Fui
aumentando
O
tamanho do consumo
Em
pouco tempo
Perdi
também o rumo
E
também minha identidade
Adquiri
novo nome
Em
uma nova verdade
Que
era o alcoolismo
À
minha frente
Um
gigantesco abismo
No
qual...
Prontamente
me atirei
Abismo
que geralmente é fatal.
Tinha
ódio de meu pai
Mas,
no entanto fiquei igual.
Igual
mas consciente
Quando
não alcoolizado.
E
com vontade de parar
Sei
não ser nada fácil
Mas
quando tiver um tempo
Vou
tentar
Entre
uma e outra bebedeira
Não
posso negar a mim mesmo
Pela
vida inteira!
Minha
mulher ameaça
Estar
indo embora
Peço
a Deus...
Que
não seja agora!
Que
não cumpra a ameaça
Logo
agora...
Tão
perto da graça!
Lemos
25/01/2015
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