A
mãe que avisa
E ninguém
escuta
Assim
é a morte
Certeira
absoluta
Todos
sabemos
Mas vivemos
Displicentemente
Optamos
por viver
Assim deve ser.
Pela morte!
Pela morte!
Não precisamos
optar
É fatal
morrer!
E a
morte
Como
boa mãe
Sempre
avisando
Através
do desconhecido
Do amigo
Do parente
E até
mesmo do
Bom ou
mau vizinho
Mesmo
assim...
Ignoramos
a sentença
Que paira
sobre
Nossas
despreocupadas cabeças.
Olhamos os nossos mortos
Sem ver
qualquer perigo
Dizemos, Deus o tenha
Não vai
acontecer comigo
E mesmo
assim...
É
com os conselhos de mãe
Nada
valem agora
E valem
tudo depois
Que a
mãe
Há muito
já foi embora.
Que há
vacina contra
O evento
da morte
Mas vejo,
pessoas demais.
Brincando
com a sorte
Para
alguns...
A morte
pode parecer bela
Com ela, não tenho problemas
O que
me preocupa
É o
que vem antes dela!
A forma dela operar
Nada indolor e nada bela!
Para cumprir sua missão
Dá a nossa...
Como já cumprida
Nem sempre nos deixa fazer
Um balanço sobre nossas vidas
Sobre...
Os pedaços que deixamos
Espalhados ao longo
Do, às vezes...
Não tão longo caminho.
Feia ou bela!
Ignorada ou não
Mais temida...
Ou menos temida!
Raramente penso nela.
E quando penso
Vejo nas entrelinhas...
Uma versão atualizada
Da mesma festejada...
Mãe vida!
A forma dela operar
Nada indolor e nada bela!
Para cumprir sua missão
Dá a nossa...
Como já cumprida
Nem sempre nos deixa fazer
Um balanço sobre nossas vidas
Sobre...
Os pedaços que deixamos
Espalhados ao longo
Do, às vezes...
Não tão longo caminho.
Feia ou bela!
Ignorada ou não
Mais temida...
Ou menos temida!
Raramente penso nela.
E quando penso
Vejo nas entrelinhas...
Uma versão atualizada
Da mesma festejada...
Mãe vida!
Lemos
22/01/2015
Nenhum comentário:
Postar um comentário